NA LOJA CHINESA DE GUEIFÃES
Vieram eles, da China
Fazer em Portugal
O que fazem no seu país...
Que não é nada feliz
Na dita loja do Luís.
Desconfiados que são
Que quem entrar na loja
Eles atrás vão
Alegam como soluções...
Os portugueses ser ladrões.
Dizem o que eles são
Sempre que procuram alguém
Para com eles trabalhar,
Que fazem para nada pagar.
Colocam o anúncio na porta
E durante alguns dias
Lá tem uma empregada...
E fazem-lhe a vida negra
Que nunca mais aparece
E lá fica trabalho feito
Sem tão pouco pagar nada.
Até o salário mínimo nacional
Com eles nunca dá certo
Tal como o horário,
Que o trabalho é um calvário
Dez horas; pelo menos exigem
E não há horas, para almoço
Só quem lá trabalha acredita...
E sofre um grande desgosto
Almoçar no gabinete de prova
Ou vai para a casa de banho
E a mesa, é, o assento da sanita.
E concluído, o horário
Os pertences de quem trabalha
Que na casa de banho estão...
Junto a um micro-ondas
Só lá vai, a patroa, ou o patrão.
A empregada, não pode entrar
Após da loja sair
Os pertences dela estão,
Espalhados no balcão.
Para assim, ter a certeza
Que sai, mas nada roubou
É uma grande tristeza...
Que nunca para ninguém
Nesta dita loja chinesa.
José Oliveira Ribeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário