quarta-feira, 25 de julho de 2012

NA LOJA CHINESA DE GUEIFÃES


NA LOJA CHINESA DE GUEIFÃES 

Vieram eles, da China
Fazer em Portugal
O que fazem no seu país...
Que não é nada feliz
Na dita loja do Luís. 

Desconfiados que são
Que quem entrar na loja
Eles atrás vão
Alegam como soluções...
Os portugueses ser ladrões. 

Dizem o que eles são
Sempre que procuram alguém
Para com eles trabalhar,
Que fazem para nada pagar. 

Colocam o anúncio na porta
E durante alguns dias
Lá tem uma empregada...
E fazem-lhe a vida negra
Que nunca mais aparece
E lá fica trabalho feito
Sem tão pouco pagar nada. 

Até o salário mínimo nacional
Com eles nunca dá certo
Tal como o horário,
Que o trabalho é um calvário 

Dez horas; pelo menos exigem
E não há horas, para almoço
Só quem lá trabalha acredita...
E sofre um grande desgosto

Almoçar no gabinete de prova
Ou vai para a casa de banho
E a mesa, é, o assento da sanita. 

E concluído, o horário
Os pertences de quem trabalha
Que na casa de banho estão...
Junto a um micro-ondas
Só lá vai, a patroa, ou o patrão. 

A empregada, não pode entrar
Após da loja sair
Os pertences dela estão,
Espalhados no balcão. 
Para assim, ter a certeza
Que sai, mas nada roubou
É uma grande tristeza...
Que nunca para ninguém
Nesta dita loja chinesa. 

José Oliveira Ribeiro

Sem comentários:

Enviar um comentário