Avelino Rocha
A casa onde nasciNa minha rua, a casa onde nasci
Está agora ladeada
De paredes gastas. Mais nada!
Foram-se os velhos.
Os novos partiram.
A casa onde nasci está ladeada
De fantasmas tristes. Mais nada!
A dona Adelaide, o Sr. Ferreira
A dona Fernanda, o Sr. Horácio
A Família Tiago da Costa
A dona Maria e o Sr. Gaspar
Estão juntos e vivos em qualquer lugar
Sinto-os presentes. Ouço-os falar.
A casa onde nasci é a memória sem preço
Do tempo feliz que me serviu de berço
A casa onde nasci terá sempre um inquilino a mais:
A saudade do grande amor que uniu os meus pais.
Maria Lourdes dos Anjos
in Nobre Povo
Isso é o que eu chamo de um poema belo!
ResponderEliminarA naturalidade, a intensidade sincera dos versos!
meu humilde e sincero parabéns!
abraço
M Lourdes,
ResponderEliminarAo ler os seus textos, tento sempre lembrar-me daquele sorriso modesto, daquele rosto feliz, daquele vozeirão que dá corpo a estas simples, mas enamoradas palavras.
Os poemas são todos eles lindos, cheios de riqueza, mas declamados por si, deixam de ter só corpo e passam a ter alma!
Júlia
O VOSSO MIMO ESTÁ A FAZER-ME VAIDOSA... MUITO OBRIGADA A TODOS E NUNCA ESQUECER A MARAVILHOSA COLABORAÇÃO DA GALERIA VIEIRA PORTUENSE
ResponderEliminarOra tinha de se lembrar da Galeria Vieira Portuense. Muito obrigado. Limitamo-nos a abrir a porta, cada vez com mais vontade!
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