José González Collado
POETAS, NÃO SE CALEM!Não calem as vozes dos nossos poetas
Nem rasguem as folhas dos seus poemas;
Não nos castiguem com mágoas secretas,
Para denegrir os nossos lemas.
Essas vozes trazem belas mensagens
Que a memória ousa repetir;
Não são inúteis nem fúteis miragens
- Não as queiram subtrair!
Deixem os poetas serem os peregrinos
Da verdade, da revolta e da paixão;
Façam a vossa festa, deixem tocar os sinos,
Ao ritmo cadenciado do coração.
E se as vozes dos poetas se calarem,
Por essas que as quiseram denegrir,
Outras bocas impacientes, se falarem,
Farão outros mais poetas existir.
Jorge Vieira
in “Manhãs Inquietas”
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