entrego o meu canto ao Universo
de ave livre em restrito espaço
e em cada letra de meu verso
abro minhas asas num abraço.
entrego o meu canto à Natureza
na imperfeição de ser cantante
tento absorver sua beleza
num voo emotivo estonteante
infinito mundo d’esperança
vive sem viver dentro de mim
nos afagos doces da criança
que tenho em mim até ao fim.
neste meu canto dividido
entrego o pulsar da sensação
de que cada dia é vivido
entre a realidade e a ilusão.
Teresa Gonçalves
in "pleno verbo"
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