José González Collado
PERDÃOSenhor, ao ver-te aí,
Diante de mim,
Pregado na madeira
Nesse calvário
Feito pelos homens,
Pergunto-me
Terá valido a pena
O sofrimento
Para a redenção
Disseste tu,
Do mundo inteiro?
Sempre que olho
Os teus olhos tristes
Reflectindo sem dúvida
Tanta dor,
Peço perdão
Por mim,
E tantos outros
Que se não apercebem
E passam indiferentes
A esta magnifica
Lição de amor!
Maria Antónia Ribeiro
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