sábado, 27 de agosto de 2011

PEREGRINOS


PEREGRINOS

Um poeta não bajula,
Não se verga ou tergiversa.
Sempre contra a tirania,
Vaidades não turibula
E, na sorte mais adversa,
Sonha sempre melhor dia.

A dar Amor,
Que não mata a fome,
Mas conforta,
Um poeta verdadeiro
Dá a metade da manta
Ao mendigo que tem frio…

- São lágrimas de poetas
Muitas das cheias dum rio!

Pinto Cardoso
lido por Manoel do Marco

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