sexta-feira, 27 de abril de 2012

SEIS DA MANHÃ

SEIS DA MANHÃ

E os melros,
Que assobiam, em sinfonia nos quintais,
Saudando o dia ou seus amores
Em amoroso e sonoros madrigais.
A aurora vai-se levantando
Entre os lençóis de claridade,
E os melros assobiam melhor,
Com melhor sonoridade!
Seis da manhã! Eu desperto,
Não dispensando, já,
De ouvir melros num belo concerto!
Todavia, outros melros no meu país,
No seu governo, não me fazem feliz,
Mas sim a vida um inferno!
Oxalá que o Gaspar; um ministro garoto,
Não oiça melros a assobiar,
Senão pagam imposto!
 

Silvino Taveira Machado Figueiredo
Figas de Saint Pierre de lá-buraque
14 de Abril 2012

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