quarta-feira, 4 de abril de 2012


E se me vires nessa esquina, bem próxima de tua casa, a que tem relevo especial, como certo sítio que terás na tua moradia, ou no coração, pelo menos acena-me com um lenço, depois de tremenda despedida. Que encontro não fora?!
Saudades dum marinheiro de água doce, que já voltou, agora , de um chafariz, que só me rompe, me retira as escamas da pele, me leva a juventude, me entende ao sol, para ser trucidado até ser escoado  minha água, água que alimenta, por gotas que me atingem, a fuga pelos interstícios da chuva, os vacúolos da minha juventude consumida.
V.L.

Sem comentários:

Enviar um comentário