são asas da Natureza
em voos de liberdade
são suave recordação
que nos liga à mocidade
são a cálida primavera
no espaço azul celeste
são anjos de asas abertas
a proteger os seus ninhos
são alegre gorjear
a soltar sílabas de amor
a quem de noite se veste
são bailados de esplendor
cheios de encanto e beleza
indicando-nos o caminho
do respeito à Natureza
são a saudade que fica
quando as vemos partir
são a música de um beijo
onde respira o desejo
de com elas emigrar.
Teresa Gonçalves
in “Pleno Verbo”
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