2011/04/30
Há dias em que o amor é lindo
É o dia que passa por mim
Ou eu que por ele passo?
Ao dia eu nada faço
Mas ele em mim algo faz
Quando o dia chega ao fim
E à noite dá o lugar
Põe-me sempre a pensar
A olhar para trás!
Hoje, deu-me apetite
De cantar o amor
Da beleza que há
Quando o doutor
Casa com a criada
Que lhe traz o chá
E depois a ensina
A servi-lo deitada!
Que lindo que é o amor!
.
Ou, nesta global aldeia
Quando o príncipe herdeiro
De um reino qualquer
Sem pensar em dinheiro
Casa com uma plebeia
Para gáudio da plateia
Que é quem paga
O azeite da candeia
Que lindo que é o amor!
Por vezes, chateia,
É uma desilusão!
O Amor não é o que se quer
Mas o que se arranja,
Noutras, que rica ceia,
É uma revelação;
Espera-se uma sopa qualquer
E sai uma real canja
Que lindo que é o amor!
Vejam lá, que até aqui
Portugal já se casou três vezes
Com o bom do FMI!
Que paixão assolapada!
Portugal pede-lhe sempre que volte
Oferecendo-lhe o coração
O FMI responde sempre à chamada
Com o cheque na mão
Que lindo que é o amor!
Há dias em que o amor é lindo
É o dia que passa por mim
Ou eu que por ele passo?
Ao dia eu nada faço
Mas ele em mim algo faz
Quando o dia chega ao fim
E à noite dá o lugar
Põe-me sempre a pensar
A olhar para trás!
Hoje, deu-me apetite
De cantar o amor
Da beleza que há
Quando o doutor
Casa com a criada
Que lhe traz o chá
E depois a ensina
A servi-lo deitada!
Que lindo que é o amor!
.
Ou, nesta global aldeia
Quando o príncipe herdeiro
De um reino qualquer
Sem pensar em dinheiro
Casa com uma plebeia
Para gáudio da plateia
Que é quem paga
O azeite da candeia
Que lindo que é o amor!
Por vezes, chateia,
É uma desilusão!
O Amor não é o que se quer
Mas o que se arranja,
Noutras, que rica ceia,
É uma revelação;
Espera-se uma sopa qualquer
E sai uma real canja
Que lindo que é o amor!
Vejam lá, que até aqui
Portugal já se casou três vezes
Com o bom do FMI!
Que paixão assolapada!
Portugal pede-lhe sempre que volte
Oferecendo-lhe o coração
O FMI responde sempre à chamada
Com o cheque na mão
Que lindo que é o amor!
Figas de saint pierre de lá buráque
Declamdo por Kim Berlusa
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