terça-feira, 13 de julho de 2010

JORGE VIEIRA

INQUIETO

Jorge Vieira

No meu peito, ardem mil lamentos,
Que soluçam nas horas inquietas,
Onde navegam os meus pensamentos,
Em busca das memórias mais secretas.

Trago a sonolência de quem dorme
E a pressa irrequieta de quem corre;
A minha vontade é uma força enorme,
Tem a sede de viver que nunca morre!

Visto o traje colorido do sol poente
E tenho a luz clara do amanhecer,
Quando me levanto, estou presente,
Com quem ousa comigo renascer.

Neste espaço de grande inquietude,
Jamais escondo a minha alegria,
Neste canto de amor em que a virtude,
É a minha eterna sinfonia!

Sem comentários:

Enviar um comentário