INQUIETO
Jorge Vieira
No meu peito, ardem mil lamentos,
Que soluçam nas horas inquietas,
Onde navegam os meus pensamentos,
Em busca das memórias mais secretas.
Trago a sonolência de quem dorme
E a pressa irrequieta de quem corre;
A minha vontade é uma força enorme,
Tem a sede de viver que nunca morre!
Visto o traje colorido do sol poente
E tenho a luz clara do amanhecer,
Quando me levanto, estou presente,
Com quem ousa comigo renascer.
Neste espaço de grande inquietude,
Jamais escondo a minha alegria,
Neste canto de amor em que a virtude,
É a minha eterna sinfonia!
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