terça-feira, 13 de julho de 2010

CONSTÂNCIA NERY LÊ O POEMA "D. RITA"

Dona Rita

Maria Olinda Sol

Dona Rita
brinca, sentada no infinito da bruma
onde um cabelo loiro ondulante,
balança na dança do tempo,
e pensa sobre um planalto,
desenhando olhares errantes,
num livro de histórias sentidas!
Princesa galesa
que ficou presa
sem querer
neste druida lugar!

Estranho são olhos azuis
a mordiscar selvagens cerejas
em dias de menires
homenageando deuses
extintos!

Naquela montanha estranha
erguem – se vulcões
nos lumbagos de cavalos
fazendo filas ao longe
para iluminar a cidade!

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