O caderno escolar.
O ângulo recto, o agudo,
O quadrado, o losango e
As linhas cruzadas.
Oh! Tantas figuras…
Que aprendi.
Seno? O que é?
Vi o quadrado da hipotenusa…
Também a inspiradora musa
Igual à soma de figuras
Que me deram forma
E assim nasci.
É o perfeito matemático
Dos movimentos cinéticos
De corpos na
abobada celestial;
Toda a farsa
geométrica
Eu vi…
Mas lá fora está
O sentir atmosférico, então
Na borda do caderno apontei: Estuda a natureza.
O seno não o
encontro
Na quadrangular esfera.
Põem-me na
lua…
Não fazem sentido para mim só de os olhar.
Tomo notas, aprendo… para no futuro
Serem válidas as leis da matemática
Se forem assim as curvas
Provocantes do talvegue corporal.
Por não ter sentido ainda o quadrado da hipotenusa
Encontro mais rigor nos movimentos cinéticos.
Nas linhas cruzadas de braços e pernas
Resolvo a equação
Da minha natureza.
Luís Pedro
Viana
Porto, Agosto
de 2012
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