VERTIGEM
O ruído que desce da cidade
Pela noite onde a
Pobreza aumenta
É náusea na ausência da
Luz nos campos que já não
Florescem
Porque cedo muito cedo, não há trabalho
Nas fábricas fechadas.
Parado está o cerco e
A esperança.
Para além da estrada um rosto
Procura a
Alegria. Será ainda antes
Que a noite desça completamente
e
Que o luar apareça e
Festeje a Vida
Agarro esta náusea tão próxima
Do não-ser.
Por instantes
Sai vitoriosa a força
A coragem de querer
Uma vida social
Justa!
Graça Patrão
Out. 2011
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