terça-feira, 1 de março de 2011

LAVRADOR

José González Collado
LAVRADOR

Sou lavrador de poesia,
A caneta é a minha enxada,
Semeio palavras, dia a dia,
Do Sol-pôr à madrugada.

Raízes de inspiração
Trovas a fortificar
O sentir do coração
No tempo a germinar!

Por amor à Grei
No papel adubei
Cultura a desbravar.

Porque me convenço
que a mentira venço
Com a verdade a povoar.

Joaquim Brandão

Sem comentários:

Enviar um comentário