José González Collado
Teu corpo é o jardim onde germina,
O desejo, o amor e a vida humana.
Teu rosto é flor, tuas mãos são rama,
De bondade imensa e genuína.
Tens a semente da vida em tua sina.
E para quem te fecunda e te profana,
Com a alegria e a dor que em ti se ufana,
Rasgas em mãe, tua candura de menina
E em teus braços que embalam a criança,
No teu colo, onde chora, em seu lamento,
És ninho de amor na árvore da esperança,
De amor eterno, mistura de tormento,
Com generosidade e entrega imensa
Como um sol divino, em firmamento.
Rui dos Santos
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