José González Collado
O PAPEL SORRIsilenciosamente,
de forma quase inaudível
o lápis sussurra palavras ao papel.
e o papel sorri.
letra após letra,
o lápis acaricia
a alva folha
que de felicidade sorri.
do lápis
as ideias brotam
sobre o papel
e ambos fazem nascer
a poesia.
lápis e papel
trocam afagos com letras.
dão abraços com palavras.
são sentimentos
através das ideias
e em conjunto constroem o poema
até à palavra fim.
(…o lápis cansado
deita-se em merecido descanso…
…enquanto de alma preenchida
o papel sorri.)
Eduardo Roseira
in "O Sorriso de Deus"
grato pela postagem do meu poema e parabéns pela escolha da imagem dum pintor que admiro!
ResponderEliminarÉ uma honra "publicar" Eduardo Roseira. José González Collado estará no Sábado, na sua exposição de pintura, na Galeria Vieira Portuense, com a jovialidade dos seus 84 anos.
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