quinta-feira, 10 de março de 2011

NUNCA DIGAS QUE É TARDE, MEU AMOR

José González Collado

NUNCA DIGAS QUE É TARDE, MEU AMOR

Nunca digas que é tarde, meu amor
Se esta vida está aqui p’ra ser vivida,
Se o amor ilumina a nossa vida,
E a tristeza e sofrimento me dão dor.

Nunca me digas “É tarde!”, meu amor
Só é tarde quando não houver saída,
P’ro sofrimento da tua partida,
Em quem te adora e te ama com fervor.

Um dia que eu não possa ver teu rosto,
E ouvir tua voz doce e perfumada,
Ficarei com a amargura do desgosto,

De te perder p’ra sempre, minha amada.
Até lá tenho o que mais gosto,
Depois, não tendo a ti, não tenho nada.

Rui dos Santos

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