UM BAILE DE MÁSCARAS
dois corpos diferentes,
ao outro encontraram.
No Carnaval do ano,
eles foram e brincaram.
Olhares trocaram,
palavras disseram,
brincaram, pularam
e unidos dançaram.
Marchas, modinhas,
tango, bolero,
samba e pasodobles
com muito “salero”.
E num “sonho de valsa”,
“bombom” de amor,
começaram um sonho,
terminado em dor.
a valsa tocou.
Depois, travo amargo…
… a festa acabou!
tão doce e amarga,
noutro ritmo tocou.
Carnaval do ano,
também se finou.
de dois corpos soltos,
na valsa da vida,
tão cheia de lida,
alegre ou sombria,
mas mantendo a esperança,
ingenuidade – criança,
na vida que afinal…
… é por vezes um “Baile de Máscaras”…
Ana Maria Roseira
in “Valsa da Vida”
Coletânea poética “Louvor
à Vida e aos seus Prazeres” 2005
Sem comentários:
Enviar um comentário