HOMENAGEM
AO POETA ANTÓNIO PINA
Quando
um poeta morre
É o
todo que volta ao nada
Porém,
muito nos deixa
Do
todo que em nós escorre!
Fosse
o mundo como pensava
Do
mundo não teria queixa!
Quando
um poeta se vai embora
Parece
que se vai mas não
Pois
noutro nasce outro ai
Do
que se foi irmão
Que
em seu peito mora
Continuando
o triste fado
De
viver num mundo redondo
Cada
vez mais quadrado!
Quando
um poeta morre
É o
todo que volta ao nada,
Mas
da vida que nos escorre
A
poesia do nada é o todo!
Parece
que o nada morre,
mas é
do nada que o todo escorre!
Silvino
Figueiredo
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