Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e
Invicta,
Cidade do Porto.
El Dorado Português.
Meu Porto dos pregões e do Fado vadio,
do trinado da guitarra do Carlos Andrade,
das gentes de trabalho sem medo nem frio,
mas de garra para amar e erguer a Cidade.
Rio Douro é do país a veia jugular;
Em ti corre o vinho, o nosso sangue,
que dá vida e nobreza a Portugal;
E o Rio Douro corre calmo defronte a Massarelos,
a Foz enfeita-se ao vê-lo chegar,
com vasos de cravos vermelhos e amarelos
e varandas de roupa colorida, acenar.
Meu Porto Histórico, S. Nicolau e Miragaia,
das casinhas coloridas amontoadas em cascata,
Porto que da janela da velha Sé, sob o luar,
namoras a menina Gaia, à socapa…
Igreja de S. Francisco e Palácio da Bolsa,
que sobranceiros à Ribeira, sois mirante,
vedes as Caves do Vinho do Douro, o nosso Porto
e a Casa de D. Henrique, o Nosso Infante.
Oh Ribeira das arcadas góticas,
dos passeios dos rabelos entre pontes,…
das tripas e pataniscas da Rosinha
e da juventude em convívio, aos montes.
Meu Porto das gaivotas à beira rio a voar…
Do Clube das Avós e Púcaros Bar, …
Fernanda Garcias
2011 / 03 / 23
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