sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SONHOS DE AMOR


SONHOS DE AMOR

Trago os sonhos presos num navio,
ancorado ao cais do pensamento;
É um prazer senti-los em cada estio,
Na força da alegria, meu doce alento.

Nesses sonhos descubro a razão,
de ser e existir longe da dor;
sinto os compassos suaves do coração,
o carinho presente num grande amor.

Essa face que me olha e que sorri,
entrega-me a arte de amar;
È como o canto alegre do colibri,
que sente a natureza despertar.

De sonho em sonho, sigo esta vida,
Preso às raízes da minha cidade.
Essa jóia em granito esculpida,
Que é fruto da minha ansiedade.

Jorge Vieira

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