MULHER
Como ela se move
No corpo vestido
Ao acreditar que gosta
Do seu corpo despido.
E acredita nas sedas, e
Nos veludos que cobrem seus feitios.
A andar e parar se move
Ao fingir fugir.
Agora chove e ela se move.
E tu acreditas
O que vem do vento.
E de ti finge fugir.
É mulher.
E tu acreditas
Como ela se move
E diz talvez…
E tu acreditas
Alguma vez…
Que gosta de gostar
Do que sente no ventre.
É mulher
E acredita estar a gostar.
E tu?
Oh! Eu não sou Jesus
E não lhe quero a Cruz.
Luís Pedro Viana
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