Que olho translúcido, pendurado sob um Sol ardente.
Dum iluminismo intermitente.
De olhar por dentro pelo comum da incerteza.
Que claridade, nem que cinzenta turva,
Que destino augurado não se estica,
Que sacrifício de quem olha o olhar desmerecido.
Que demitente, que demisso.
Que poste se segurará,
Que sacrifício existirá, sobre quem, pela luz,
Não deixará de se cair de todas as sombras
Sábias, intransponíveis.
Que existencialismos, que surrealismo, que pedantismo,
Não cegam,
A clarividência de todos os olhos escachados,
Por tantas ventanias
Por vaporizações de tantos eunucos, num domingo de Sol encomendado.
Virgílio Liquito
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