A NOBREZA DO NOBRE
Já fui ensaísta, dramaturgo, filosofo
Num palco feito de esferoviteParti cascalho dei o corpo ao diabo
Dividi um metro ao quadrado
Cortei o cabelo vesti um fato engatei uma gravata
Larguei o martelo comprei uma esferográfica
Aluguei um gabinete… Diplomata
E com uma grande lata gritei:
- Quem o povo?
- Vão para o raio que os parta!
Mudam-se os tempos ficam os tachos
Carlos Val
11-04-11
lido por Eduardo
Roseira
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