terça-feira, 27 de março de 2012

A NOBREZA DO NOBRE

A NOBREZA DO NOBRE

Já fui ensaísta, dramaturgo, filosofo
Num palco feito de esferovite
Parti cascalho dei o corpo ao diabo
Dividi um metro ao quadrado
Cortei o cabelo vesti um fato engatei uma gravata
Larguei o martelo comprei uma esferográfica
Aluguei um gabinete… Diplomata
E com uma grande lata gritei:

- Quem o povo?
- Vão para o raio que os parta!

Mudam-se os tempos ficam os tachos
 

Carlos Val
11-04-11
lido por Eduardo Roseira

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