Mari Carmen Calviño
Olhar a árvore
e crer que os ramos
se hão-de transformar em flores e em pássaros,
sentir a alma
e crer que a água,
só a água da poesia nos há-de matar a sede
é incarnar a Primavera
e viver o sonho rubro das primeiras cerejas
e do amor que há-de nascer.
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