quinta-feira, 21 de junho de 2012

O ÚLTIMO É DE AMOR

O ÚLTIMO É DE AMOR
(Poemas a Maria)

De verde plantei savanas
com sangue estrumei (as) terras
por impulso subi serras
c’mulheres de várias camas

Enfatiei d’ilusão a esperança
a carmino colori saudades
coberta a mentira com verdades
expus aventuras de criança

Libertino, abusei da sorte,
e rindo nas barbas da morte
afrontei de peito todo universo

Gastos’ pincéis, faltando a cor
vi-me impedido de pintar o amor.
- Sobejou coloca-lo em verso


Cito Loio (Adolfo Castelobranco)

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