O ÚLTIMO É DE AMOR
(Poemas a Maria)
De verde plantei savanas
com sangue estrumei (as) terras
por impulso subi serras
c’mulheres de várias camas
Enfatiei d’ilusão a esperança
a carmino colori saudades
coberta a mentira com verdades
expus aventuras de criança
Libertino, abusei da sorte,
e rindo nas barbas da morte
afrontei de peito todo universo
Gastos’ pincéis, faltando a cor
vi-me impedido de pintar o amor.
- Sobejou coloca-lo em verso
Cito
Loio (Adolfo Castelobranco)
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