LIBERTAÇÃO
Ausente o Sol e o vento à
desfilada,
As nuvens choram lágrimas de
inverno…
À minha volta o mundo feito
inferno,
Dentro de mim a vida feita em nada!
Não tarda o meu regresso ao lar
paterno,
Finda do meu exilio a caminhada…
Minh’alma da matéria libertada
Entrará, por fim, descanso eterno!
Do Nirvana, o eterno galardão
Irei fruir em paz, pois é razão
Que dá força ao Poeta p’ra sofrer.
Nesta luta por ser… sem nunca ser,
Na Terra deixarei apodrecer
Um monte de miséria e
frustração!...
Manoel do Marco
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