quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

MESA VAZIA


MESA VAZIA

Deram uma mesa à poesia,
ofereceram-lhe boa comida
e, imaginem, bolos!... e até café!

Era suposto a poesia sentir alegria
com tão boa receção,
mas não!

Quando os sons da poesia,
começaram no ar a bailar,
eram sons em palavras de tristeza,
porque, a poesia sentia
que naquele dia,
em muita mesa, vazia,
faltava pão!

No final,
a poesia ficou triste com a ovação!

Bater palmas à tristeza e à falta de
pão?
Não.

Melhor seria silenciosa reflexão.

……..xxxxxxx…………
Silvino Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

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