sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PÁTRIA MORIBUNDA


PÁTRIA MORIBUNDA

De alma ferida,
Quase no lama calda,
Ao ver a Pátria tombar
Não a desejo abandonar.

Embora desiludido,
Mas jamais rendido,
Com esta forma de viver
Não desejo morrer.

Porque sem peias,
Sem temores ou hipocrisias,
Procurando a Verdade,
Dou vivas à Liberdade!

Resignado,
Na berma do caminho, sentado,
Espero que um dia,
Finalmente,
Chegue a Democracia!...

Manoel do Marco

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