sábado, 15 de outubro de 2011

DE NOVO OUTONO


DE NOVO OUTONO

O Mar…
Brame de saudades pelos
corpos belos e bronzeados
que do areal se despedem…
Já não se escuta o rumor de beijos,
nem o bater de asas das gaivotas dançando.
Arfam as vagas em nova ondulação
e nas águas rareiam os botes.
Assobia o vento
nas quilhas das embarcações
e os barcos arribam à costa.
Salga-se o pescado e
empilha-se o sargaço.
Ao pôr-do-sol, nós dois passeámos…

De novo Outono.
Cheira a sal! 

  Fernanda Garcias
06/09/21

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