DE NOVO OUTONO
O Mar…
Brame de saudades pelos
corpos belos e bronzeados
que do areal se despedem…
Já não se escuta o rumor de beijos,
nem o bater de asas das gaivotas dançando.
Arfam as vagas em nova ondulação
e nas águas rareiam os botes.
Assobia o vento
nas quilhas das embarcações
e os barcos arribam à costa.
Salga-se o pescado e
Ao pôr-do-sol, nós dois passeámos…
De novo Outono.
Cheira a sal!
Fernanda Garcias
06/09/21
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