Quando saio por aí,
encontramo-nos!
Eu podia ser um de vós,
podia ser tudo o que não sou
a caminho do que serei.
Quando saio por aí
não levo espelho,
vejo mundo que do mundo ri
sem em seu olho ver chavelho!
Quando saiu por aí,
vejo quem sofre,
quem chora,
quem ama!
vejo corpos ricos,
mas pobres d’alma!
Quando ando por aí,
ver o mundo bem tento,
quase que de tudo já vi,
só me falta ver por dentro!
Silvino Figueiredo
(o figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
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