terça-feira, 12 de abril de 2011

SAUDADES

SAUDADES

Saudades, ah! muitas saudades tenho,
Do muito que passou e já não volta.
Saudades de mim, de todos e de tudo,
São tantas saudades, tantas, tantas,
Que não sei se vivo em paz ou em revolta .
O meu inquieto espírito vagueia.
Regressa sempre ao tempo atrás, ao já perdido.
Ao tempo, não sei se mais feliz ou infeliz
Daquele em que vivo, ou poderia ter vivido.  
                                                                    Maria Antónia Ribeiro
in “Sentir”

Sem comentários:

Enviar um comentário