Eles são velhinhos
Mas abastecem a cidade,
Têm sempre bons miminhos
P’ra toda a comunidade.
São como feiras ambulantes,
Neles há todas as profissões,
Não têm escadas rolantes,
Artesanais são seus balcões.
Vende-se de tudo um pouco,
Desde vestuário a tudo mais
É um universo tão louco,
Lembram feiras ancestrais.
Situados em pontos-chave
Abastecem tanta gente.
Seus desenhos de contrastes
Inspira-nos, simplesmente.
Procuramos nesses mercados
Um pouco da nossa história.
Tão velhinhos e maltratados
Vão perdendo sua glória.
São os mercados da cidade,
Alguns tão abandonados,
À mercê da caridade
Para serem restaurados.
João Pessanha
Sem comentários:
Enviar um comentário