Numa sede de vingança incontestável pelo que fizeste ontem.
A noite era quente e calma,
Eu estava em minha cama quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor.
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos
Até nos mínimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje, quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente,
Mas em vão.
Deixaste no meu corpo e no lençol provas irrefutáveis
Do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo para, na mesma cama, te esperar.
Quando chegares, quero agarrar-te com avidez.
Quero apertar-te com todas as forças de minhas mãos.
Não haverá parte do teu corpo em que meus dedos não passarão.
Só descansarei quando vir sair sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti…
Mosquito filho da pu**
Leonor Reis
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