LIBERDADE
Oh! Liberdade, oh! mãe das Alegrias,
dá-me essas filhas puras e fecundas
para que sejam minhas companhias
e inspiradoras sábias e profundas…
Há quantos anos só conheço os dias
nesta masmorra vil que não inundas,
dentro da qual se esvaem energias
e as almas amodorram, moribundas!
A Juventude foi-se-me, oprimida,
foi-se o melhor de toda a minha vida
passada entre os espectros da Opressão:
Mas se vieres, oh! Deusa bela e forte,
eu afugento para longe a Morte
e volto a ter um jovem coração!
Oliveira Guerra
in "Algemas"
Sem comentários:
Enviar um comentário