À PAZ
poderia escrever-te palavras de momento,
palavras, só palavras, nada mais.
mas não.
no meu sentir, entrego-te meu sentimento
orando, para na vida sermos todos iguais.
bela em ti mesmo como a primavera,
desejada ardentemente no sofrer,
és no espaço uma pomba singela,
num mastro, sinal de amor p’ra se ver.
voando ou acenando quero-te viva,
semente a crescer em todo o peito,
sem reis de ventos mas flores de brisa
com o perfume do amor perfeito.
Teresa Gonçalves
in “pleno verbo”
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