PORTO D’ ENCONTROS
Encontram-se os granitos de diferentes tons
Misturam-se sons.
Com pessoas de olhares profundos
Cruzam-se mundos
Tudo no Porto fica suavemente prisioneiro.
As nuvens, o vento Norte, o nevoeiro e
As melodias com sotaque tripeiro.
Fica, de cada rua, uma memória,
Faz-se, com rosto, uma longa estória.
Num Porto d’ encontro banais
Nada se esquece. Nunca mais.
Sem portas de saída, fica a lembrança
Dum Porto cinza cheio de esperança.
Lourdes dos Anjos
in Nobre Povo
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