PEREGRINOS
Um Poeta não bajula,
Não se verga ou tergiversa,
Sempre contra a tirania,
Vaidades não turibula.
E, na sorte mais adversa,
Sonha sempre melhor dia...
A dar amor,
Que não mata a fome
- Mas conforta -
Um Poeta verdadeiro
Dá a metade da manta
Ao mendigo que tem frio...
São lágrimas de Poetas
Muitas das águas dum rio!
Manoel do Marco
Sem comentários:
Enviar um comentário